Amizade como a de vocês, não encontrarei em outro lugar  <3

Reabre teu coração
E olha pro mundo.
E respira-o.
E vai viver.

Vai Seu moço.

Teimoso esse sentimento né seu moço? Chegando assim, de uma hora pra outra, sem ser convidado, entrando sem pedir licença...feito aquelas visitas indesejadas não é mesmo?... Vem logo sentando na poltrona macia, querendo aquele cafézinho das 5, com direito a bolo e tudo. Um pedaço? Não seu moço! Esse sentimento aqui vem logo querendo o bolo todo, e naquele pires bonito que o senhor nem usa com medo de quebrar sabe...Seu moço já recebeu visita assim antes não é mesmo?...É... A gente vê nos olhos do seu moço... E não foi bom não. A alma do seu moço que ta dizendo...
Gritando...
Mas não se irrite com essa visita aqui não! Recebe ela bem. Naquela malinha de mão que ela trouxe tem coisa boa...coisa muito boa seu moço. Coisa boa que ela trouxe de presente pro sinhô. Pra mostra pro sinhô. Pra dividir com o sinhô.
Tem medo não, nem toda visita é igual sabe...Aceita a malinha. Pega a visita pela mão e passeia. Respira. Sente. Vai viver! Vai viver que eu acho que dessa vez a vida vai ser generosa com ocê Seu moço...

Ou isso ou...

não era eu quem tinha parado de escrever... eram as histórias que haviam parado de me visitar.

Voltam as borboletas

  Ela sentia aquele frio esquisito na barriga enquanto via ele se aproximar . "Mas que droga é essa agora?Como se já não houvessem problemas o suficiente na minha vida!" Pensava.
"Ele tem um olhar tão... tão... instigante... tão Decifra-me ou Devoro-te" E ela gostava disso. Gostava desse mistério sob o qual o olhar daquele garoto estava envolto. Sentia-se instantaneamente atraída por esse tipo de olhar, mesmo sem entender exatamente o porquê.
  As velhas borboletas voltaram a se agitar em seu estômago, mas... horas, era óbvio que ela estava inventando tudo aquilo, dizem que a monotonia faz isso com as pessoas não é mesmo?
  Ele sentou-se, e começou a conversar com uma garota. Suas bochechar arderam e algo ácido se pronunciou em seu estômago" Ai, Deus, fala sério... Não acredito que to fazendo isso denovo, vamos, cérebro pense agora, e faça-me o favor de bloquear essa maluquisse agora tá me entendendo?!, olhos, parem de encara-lo em 3...2...1 "
 Seu coração bateu descompassado... Mas, desde quando havia um coração ali novamente? Quando ele havia voltado? E porque não a avisou? Até onde ela se lembrava, ou queria se lembrar, o ultimo que passou por ali o havia congelado. Num relampago ela se lembrou de uma frase, que devia ter lido em algum livro: De quantas maneiras um coração pode ser despedaçado e ainda continuar batendo?
  Ela não sabia a resposta, mas lá no fundo, seu subconsciente entendia que talvez, só talvez, fosse possível.

Boa noite

Desânimo.
Ânsia.
Desilusões.
Ânsia.
Insonia.
Ânsia.
Febre.
Vozes
Visões...e
Ânsia.

E sem uma boa explicação

...eu perdi boa parte da minha vontade de escrever.

W.

Foi um dia seu. Um dia completamente seu.
Sua imagem ia e vinha à minha memoria a todo minuto.
Dizem que quando sentimos arrepios é porque algum espírito esta por perto. Não sei se acredito nisso, soa supersticioso demais. Será que você estava lá, ao meu lado como eu desenhava em minha mente ao fechar os olhos? Não sei, alias, nunca vou saber não é mesmo?! Mas, eu sentia a sua presença, e por mais supersticioso que isto possa parecer, eu sentia, e de alguma forma eu quero acreditar que você veio me ver, e que a sua mão estava mesmo em meu ombro, e que seus olhos sorriam para mim.
Depois daquele dia, adquiri uma necessidade enorme em ir te visitar, você sabe, poder me sentir mais próxima, mesmo sabendo que isso não é mais possível, mas é uma forma de tentar.
Ainda estou tentando descobrir onde exatamente fica o seu túmulo. Espero não demorar muito para encontrar.
Pretendo levar uma rosa, acho que branca, será que você gostava de rosas? Até pensei em uma vermelha, mas acho que seria estranho demais aparecer no cemitério com uma rosa vermelha nas mãos. Sim, é melhor que seja branca, cor da paz, cor  da paz que eu desejo que você esteja desfrutando. Cheguei até mesmo a pensar em deixar lá uma carta, mas, já pensou na cara dos seus familiares quando fossem te visitar e se deparassem com uma carta lá? Não... e afinal, a carta seria para você, e não para que outra pessoa a pegasse e lesse.
Espero que esteja bem. Que esteja feliz... Foi o que eu nunca te falei mas sempre quis que você sentisse, mesmo que fosse longe de mim. Felicidade.

É, chega a ser meio estranho, mas eu acho que gostava mesmo de você.

Queridas palavras,

...Eu sei que sempre que  precisar, serão vocês a me ouvir, então...Por favor, por favor me desculpem por tê-las abandonado por tanto tempo.

E...




...eu continuo lá, quieta, te observando, naquele pequeno ritual masoquista que só eu sei.

Confusa

E novamente me pego tentando te entender.
Não tenho a menor ideia do porque, mas esse mistério no qual você parece estar envolto,ao envez de me repelir, apenas me atrai mais.
Eu juro que não sentia nada, nadinha.
Mas esse teu olhar, cheio de significados ocultos, consegue abalar minha estrutura, consegue chegar ao meu verdadeiro eu. E o que mais me deixa assim, permitindo-me pensar em ti, quando não me permito pensar em ninguem, é justamente essa falta de certeza que tenho sobre você.
Sei que seu belo corpo, rosto bonito e sorriso perfeito devem contribuir para aumentar meu fascínio. Mas essa sua indiferença, absurdamente talvez seja a fonte disso tudo.
E derrepente quero saber seu nome, quero ouvir suas palavras, quero sentir teu abraço, mergulhar em teus olhos, sentir teu cheiro, saber suas manias, quero satisfazer essa droga de curiosidade que a cada dia vai destruindo minha faxada impecavél.

Eu não deveria estar escrevendo isto

Mas como sempre, não tenho ninguém com quem conversar, então Flores, lá vamos nós novamente.
Acho que minha vida nunca esteve tão confusa como está agora. Acho que nunca odiei tanto as férias de verão como estou odiando esta. Eu sei que isto ficaria bem mais intenso e interessante aos olhos de quem lê se eu transformasse os fatos em contos, histórias, mas não estou com o mínimo de saco, muito menos de inspiração, pra transformar essa vidinha de merda em qualquer coisa que preste, portanto, caso você não queira ler uma porcaria qualquer escrita por uma adolescente qualquer em plena crise existencial, sugiro que pare por aqui mesmo e vá ler algo que realmente seja bom, que acrescente algo na sua vida.
Talvez eu nunca tenha me sentido tão sozinha.
Tão desprotegida.
Ou... sei lá, tão vazia... Tão sem propósito. Tão sem emoções a serem vividas.
A rotina tediosa virou um vicio do qual eu quero, preciso, sinto gana em me livrar, mas não consigo. Como se estivesse sendo o carcereiro e o prisioneiro ao mesmo tempo.
Não aguento mais esse lugar, essas cores, essa gente, essa situação deplorável a minha volta. Em momentos piores, chego a pensar que a minha vida não passa de um balão cheio de ar, só de ar, mais nada.                                     

Questão de querer.

E não importa quantas vezes você vai me derrubar.
Não me importa quantas vezes pisará em mim e me chamará de tola.
Eu sempre irei levantar.
Sempre seguirei em frente. Com o máximo de dignidade possivel.
Contra a sua vontade.

Se me encontrar

Por favor... por favor me devolva.

Liberta.

Então ele volta, com aquele sorrisinho besta na cara, com aquele olharzinho cínico, com suas íris azuis e profundas, com as suas palavras doces e ironicas, com seu corpo inspirador e sua alma suja. Ele a puxa num subito abraço. Ela permaneçe imovel. Irreal.Sentindo o falso aperto daqueles braços acalorados. Ouvindo falsas palavras sussuradas em seus ouvidos. Reprimindo os mesmos velhos impulsos de sempre.Auto controle.
Ele a gira no ar, reencontrou sua princesa, sua tola e idiota princesa. Novas palavras. Velhas ilusões. Ele a olha nos olhos, aquele mesmo olhar penetrante, um poço sem fundo. Ela não cairá novamente. Seus olhos castanhos maçantes permanessem impenetráveis. Olhos de vidro. Ela renovou a blindagem querido. Desista. Ele não desvia, sabe o que quer. Mãos na cintura, íris azuis. Um puxão lento. Ela está oca. Seca. A tola morreu querido. Ela cospe em sua cara. Um ultimo olhar de vidro. Se vira e vai embora.

Oco

Não querer nada. Não ver nada. Não desejar nada. Não sentir nada. É melhor. É mais facil.

Pé esquerdo

Dane-se... Hoje eu vou ficar exatamente onde estou. Não quero levantar. Não pretendo acordar. Continuarei no mesmo quarto escuro de portas fechadas respirando a mesma poeira de sempre. Não me banharei com fagulhas solares, e dai se o dia está bonito? O meu interior não está. Hoje as janelas não serão abertas... a luz não entrará, não brilhará... não hoje. E dai se há pessoas lá fora? Não estou afim de novas amizades... hoje não estou afim nem mesmo das velhas amizades. Hoje não estou afim das pessoas, de ninguém. Cansei. Continuarei aqui, mofando, deteriorando, nessa porcaria de quarto escuro, nessa porcaria de casa pequena, com essa porcaria de irritação, ouvindo qualquer porcaria de musica e escrevendo qualquer porcaria de coisa...Curtindo a maior fossa sem motivo nessa porcaria de dia bonito. Nessa porcaria de vida.

She is

Agora ela descobriu... ela tem certeza que descobriu. Era tão obvio que chegava a ser ridículo. Como não havia pensado nisso antes? ... Imbecil. Burra. Estúpida. Qual é o grande problema? Porque ela não conseguia entender o mundo a sua volta do jeito que ele era?
Talvez por que ela projetou um mundo a sua volta antes de conhecer o real. Talvez porque ela ja tinha passado a acreditar no seu mundinho perfeito. As vezes uma mentira soa tão bem que o próprio autor passa a acreditar na mesma. Já podia até mesmo nomear a situação "A criatura voltando-se contra o criados, parte 2." Tonta. deixar-se levar por uma coisa tão... tão obvia... Porque, é claro que, quando tudo está perfeito demais, nó devemos esperar por um desastre não é mesmo? Uma catástrofe. Uma tsunami. Um dilúvio. Inocente.

Ah,

Ele só queria entender o valor das coisas que tem... que tinha, antes de qualquer possibilidade de perdê-las. Ele só queria saber o que as pessoas desejavam dele, antes de estragar tudo. Só queria ter uma chance, e perceber que recebeu a mesma antes de errar novamente. Ele só queria que o tédio terminasse, que a solidão o esquecesse, que o dia começasse, que o dia terminasse. Ele queria alcançar o impossível. Mas ele não via de que forma isso seria possível.
Talvez ele só precisasse ... ah, tanto faz.

Falcatrua

Ele(a) vai dizer que te ama.
E você vai acreditar.

Fato

Não é a solidão, nem o tédio, nem tudo o que minha mãe ensiste em jogar na minha cara. É essa porcaria de falta de ideias que me irritam.

Graça real

Talvez nem tudo deva mesmo sair como o planejado.
Erros.
Inconstância.
Vai ver essa é a verdadeira graça da vida.

Devaneios.

Vejo casais passeando pelas ruas. De mãos dadas. E então meu estomago embrulha, e eu sinto um bolo na garganta. Um vazio estúpido.
Porque?

Talvez porque vocês devessem ver além do rosto bonito.
E o pior de tudo é que eu nem sei mais como está meu próprio estado emocional.
Mas não se preocupe, e nem perca tempo me perguntando se eu estou bem.
Sempre saberei mentir. E muito bem.

Madrugada

*Shhhhhhh! o bebê acabou de dormir!*
*Shh? Mas eu nem tô fazendo barulho Ju...*
*Ah não Rogério? Tem certeza?*
*Amor! Que isso! vem deitar aqui vem, você precisa descançar um pouco...*
*Amor? AMOR? Agora é amor né! Mas na hora de levantar pra trocar fralda, esquentar mamadeira, dar remédio o amor some não é "Rô" !*
*Que isso Maria Julia? Eu não to fazendo nada poxa *
*Exatamente Rogério! você não está fazendo nada, absolutamente N-A-D-A é esse o problema! Eu faço tudo por aqui*
*Ah Julinha, vem descançar, você anda estressada demais, vem...*
*Estressada Rogério Alberto? Estressada? *
*Amor, vem deitar...*
*Vai dizer que eu to mentindo agora? É só o que faltava né! Eu lavo, passo, cozinho, cuido do jardim...*
*Maria Julia...*
*Limpo a varanda, faço compras...*
*Amor...*
*Tenho que aturar a sua mãe toda vez que ela resolve dar uma "passadinha" aqui, olhando com cara de nojo pra tudo o que eu faço, com cara de desaprovação pra casa toda...*
*Juli...*
*E você acha que é facil? Acha Rógerio? Todo mundo reclamando, me dizendo como fazer tal coisa dentro da minha própria casa, me tratando com despreso...*
*Querid...*
*QUE FOI ROGÉRIO?*
* O bebê acordou*

Escreva.

* Escreva, vamos, escreva!*
 Esse era o único pensamento que ele tinha em frente a folha pautada completamente em branco
*Vamos, qual é, não é tão dificil assim ter uma ideia boa!... Tudo bem, pode ser uma ruim mesmo, não importa, vamos, escreva, agora!*
 Uma chicara de café, duas chicaras, três... perdera a conta, que horas são mesmo? Ah, tanto faz... a vida tanto faz, eu tanto faço, você tanto faz. O mundo não irá parar, não dará por nossa falta, somos insignificantes mesmo não somos?
*Vamos! Droga!, Uma ideia, uma mísera ideia! O que custa? Preciso escrever, vamos!*
As ideias faltam, os sentimentos faltam, as pessoas faltam, voce me falta.
*Preciso de mais café...Que barulh...chuva? Quando começou a chover? Preciso de um cigarro.Não, eu não preciso de um cigarro, preciso de café, posso sobreviver com apenas um vicio. Droga. Mantenha o foco, escreva, agora!*
O barulho reconfortante dos pingos d'agua, acalmam, acalentam. ele poe uma música baixa pra tocar, qualquer música, qualquer ideia serve.
*Ah, qual é! agora voce pode me dar uma ideia, a musica sempre funciona não é mesmo? Vamos, qualquer coisa.*
Não funciona. Um bloqueio denovo, falta de ideias, falta de inspiração, falta de voce.
*Preciso escrever, pelo amor de Deus, preciso escrever alguma coisa, qualquer porcaria!*
Uma música, duas, três...mais café por favor, apenas um vicio, mantenha o foco. Nada. Ele desiste. Escreve um nome na folha. desenha algo. mais palavrões. Larga a caneta sobre a folha rabiscada. Dane-se. Nada vai dar certo.

2010

eu esperava muito mais de você.

Flores Inconstantes.. Tecnologia do Blogger.