Voltam as borboletas

  Ela sentia aquele frio esquisito na barriga enquanto via ele se aproximar . "Mas que droga é essa agora?Como se já não houvessem problemas o suficiente na minha vida!" Pensava.
"Ele tem um olhar tão... tão... instigante... tão Decifra-me ou Devoro-te" E ela gostava disso. Gostava desse mistério sob o qual o olhar daquele garoto estava envolto. Sentia-se instantaneamente atraída por esse tipo de olhar, mesmo sem entender exatamente o porquê.
  As velhas borboletas voltaram a se agitar em seu estômago, mas... horas, era óbvio que ela estava inventando tudo aquilo, dizem que a monotonia faz isso com as pessoas não é mesmo?
  Ele sentou-se, e começou a conversar com uma garota. Suas bochechar arderam e algo ácido se pronunciou em seu estômago" Ai, Deus, fala sério... Não acredito que to fazendo isso denovo, vamos, cérebro pense agora, e faça-me o favor de bloquear essa maluquisse agora tá me entendendo?!, olhos, parem de encara-lo em 3...2...1 "
 Seu coração bateu descompassado... Mas, desde quando havia um coração ali novamente? Quando ele havia voltado? E porque não a avisou? Até onde ela se lembrava, ou queria se lembrar, o ultimo que passou por ali o havia congelado. Num relampago ela se lembrou de uma frase, que devia ter lido em algum livro: De quantas maneiras um coração pode ser despedaçado e ainda continuar batendo?
  Ela não sabia a resposta, mas lá no fundo, seu subconsciente entendia que talvez, só talvez, fosse possível.

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