E...




...eu continuo lá, quieta, te observando, naquele pequeno ritual masoquista que só eu sei.

Confusa

E novamente me pego tentando te entender.
Não tenho a menor ideia do porque, mas esse mistério no qual você parece estar envolto,ao envez de me repelir, apenas me atrai mais.
Eu juro que não sentia nada, nadinha.
Mas esse teu olhar, cheio de significados ocultos, consegue abalar minha estrutura, consegue chegar ao meu verdadeiro eu. E o que mais me deixa assim, permitindo-me pensar em ti, quando não me permito pensar em ninguem, é justamente essa falta de certeza que tenho sobre você.
Sei que seu belo corpo, rosto bonito e sorriso perfeito devem contribuir para aumentar meu fascínio. Mas essa sua indiferença, absurdamente talvez seja a fonte disso tudo.
E derrepente quero saber seu nome, quero ouvir suas palavras, quero sentir teu abraço, mergulhar em teus olhos, sentir teu cheiro, saber suas manias, quero satisfazer essa droga de curiosidade que a cada dia vai destruindo minha faxada impecavél.

Eu não deveria estar escrevendo isto

Mas como sempre, não tenho ninguém com quem conversar, então Flores, lá vamos nós novamente.
Acho que minha vida nunca esteve tão confusa como está agora. Acho que nunca odiei tanto as férias de verão como estou odiando esta. Eu sei que isto ficaria bem mais intenso e interessante aos olhos de quem lê se eu transformasse os fatos em contos, histórias, mas não estou com o mínimo de saco, muito menos de inspiração, pra transformar essa vidinha de merda em qualquer coisa que preste, portanto, caso você não queira ler uma porcaria qualquer escrita por uma adolescente qualquer em plena crise existencial, sugiro que pare por aqui mesmo e vá ler algo que realmente seja bom, que acrescente algo na sua vida.
Talvez eu nunca tenha me sentido tão sozinha.
Tão desprotegida.
Ou... sei lá, tão vazia... Tão sem propósito. Tão sem emoções a serem vividas.
A rotina tediosa virou um vicio do qual eu quero, preciso, sinto gana em me livrar, mas não consigo. Como se estivesse sendo o carcereiro e o prisioneiro ao mesmo tempo.
Não aguento mais esse lugar, essas cores, essa gente, essa situação deplorável a minha volta. Em momentos piores, chego a pensar que a minha vida não passa de um balão cheio de ar, só de ar, mais nada.                                     

Flores Inconstantes.. Tecnologia do Blogger.