Liberta.

Então ele volta, com aquele sorrisinho besta na cara, com aquele olharzinho cínico, com suas íris azuis e profundas, com as suas palavras doces e ironicas, com seu corpo inspirador e sua alma suja. Ele a puxa num subito abraço. Ela permaneçe imovel. Irreal.Sentindo o falso aperto daqueles braços acalorados. Ouvindo falsas palavras sussuradas em seus ouvidos. Reprimindo os mesmos velhos impulsos de sempre.Auto controle.
Ele a gira no ar, reencontrou sua princesa, sua tola e idiota princesa. Novas palavras. Velhas ilusões. Ele a olha nos olhos, aquele mesmo olhar penetrante, um poço sem fundo. Ela não cairá novamente. Seus olhos castanhos maçantes permanessem impenetráveis. Olhos de vidro. Ela renovou a blindagem querido. Desista. Ele não desvia, sabe o que quer. Mãos na cintura, íris azuis. Um puxão lento. Ela está oca. Seca. A tola morreu querido. Ela cospe em sua cara. Um ultimo olhar de vidro. Se vira e vai embora.

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